sexta-feira, 26 julho 2024

BRIGA DE GIGANTES

COLUNA POLITICA – O JOGO DO PODER

Por Marcus Bastos   @marcusbastos_ac

 

TRANSIÇÃO ANTECIPADA

A vice governadora Mailza Assis aos poucos vai consolidando o seu nome no Governo do Estado. Presente em todas as agendas, a maioria delas sem a presença de Gladson, vai ficando cada vez mais evidente uma transição antecipada de poder entre ambos. Seja pelo eventual afastamento em virtude da PTOLOMEU ou pelo afastamento no final de março de 2026, quando Gladson deverá se desvincular para concorrer ao Senado. Por uma dessas duas opções Mailza caminha para governar o estado.

 

SURPRESA BOA

Quando assumiu a vaga no Senado deixada por Gladson, muitos duvidaram de Mailza. Não sabiam do seu potencial nem da sua desenvoltura. Mailza cumpriu um excelente mandato e surpreendeu a todos. Naquele tempo, ela era uma noviça na política. Vivia à sombra do ex-marido James Gomes.

 

LUZ PRÓPRIA

Atualmente, Mailza tem luz própria. Por esse motivo é muito cedo fazer quaisquer conjectura sobre as eleições 2026 para o Governo do Estado citando lista de favoritos. O jogo nem começou. Se hoje o Senador Alan Rick figura como favorito fez por onde chegar a esse cenário. Mas o que é hoje pode não ser amanhã.

 

QUEDA DE BRAÇO

Por falar em Alan Rick, pegou todos de surpresa a notícia de que o mesmo estaria se desfiliando do União Brasil. A Coluna foi checar o que está acontecendo por dentro dos bastidores. Vamos contar apenas que está existindo uma queda de braço entre Alan Rick e o suplente de deputado federal Fábio Rueda, que vem a ser irmão de um dos dirigentes fortes da Executiva Nacional do União Brasil.

 

RESSENTIMENTO

A Coluna apurou que quando Alan Rick destituiu os diretórios municipais do União Brasil no Acre, onze desses diretórios estavam aliançados com Rueda. Por esse motivo, a Executiva Nacional desfez os atos de Alan Rick. Sentindo-se desprestigiado, o senador não pensou duas vezes em desfiliar-se do partido.

 

DESFILIAÇÃO

O que a Coluna também apurou é que Alan está aguardando uma conversa com a banda do União Brasil que veio do Democratas, leia-se ACM Neto e Alcolumbre. Após essa conversa Alan decidirá o seu destino. Como sabemos quem manda no UB é Luciano Bivar e a família Rueda é seu braço direito no partido, já podemos imaginar o futuro disso.

 

FIM DA NOVELA

A briga entre o MDB e o deputado estadual Emerson Jarude pela entrada ou não de Marcus Alexandre no partido parece que chegou ao fim. Jarude já disse que sai de cabeça erguida, e os cabeças brancas agora aguardam a filiação de Marcus Alexandre.

 

DÚVIDAS

A situação agora é a seguinte: Será que Marcus Alexandre irá se filiar ao MDB?
Pelo que aconteceu e pelo comportamento dos Cabeças Brancas dá para entender que os mesmos têm como certa a entrada de Marcus Alexandre no partido. E se o Marcus Alexandre não se filiar ? Vão ficar sem o mel e sem a cumbuca, como se diz no ditado popular.

 

A VOZ DAS RUAS

Se o Marcus Alexandre submeter isso a uma consulta pública, tenho certeza que a preferência popular pela escolha de um partido para se filiar não será o MDB e nem o PT. Não sei qual partido o povo que lhe recomendará para que se filie, mas como o poder emana do povo, creio que o Marcus está exercendo uma das coisas que ele mais sabe fazer: “escutando o povo”.

 

NOVO NOME

Pode até ser possível que Alisson Bestene nem seja candidato à Prefeitura de Rio Branco. Mas o governo está fazendo a sua parte. Colocou todo staff de comunicação à sua disposição para lhe dar visibilidade. Depois de um determinado tempo, se a pepeta não pegar vento Alisson não poderá culpar o governo por não alavancar seu nome à Prefeitura de Rio Branco.

 

MISTÉRIOS DA POLÍTICA

Uma candidatura vitoriosa à Prefeitura de Rio Branco é uma das coisas mais complexas e misteriosas que já vi no mundo. Por várias vezes, já vi candidatos favoritos morrerem na praia e candidatos dados como incapazes tornarem-se vitoriosos nas últimas semanas de campanha.

 

SEM FAVORITOS

Em 2012, Bocalom era o favorito. Iniciou a campanha com 72% de preferência em pesquisa popular e Marcus Alexandre iniciou com apenas 3%. Nas últimas semanas teve o vira-vira.

 

SEM FAVORITOS II

Em 2020, na última eleição, todos davam como certo que Minoru Kimpara seria o eleito. Liderou durante toda pré-campanha e até duas semanas antes da eleição. Bocalom, que não figurava entre os favoritos, saiu de 10% e quase ganha a eleição no primeiro turno. No segundo turno deu uma lapada histórica em Socorro Neri.

 

SEM FAVORITOS III

Lembrando que Socorro Neri era a prefeita e tinha o apoio de Gladson Cameli, o governador mais carismático de todos os tempos. Portanto, a eleição municipal de Rio Branco é um mistério ainda a ser decifrado. É preciso compreender como funciona a mente do povo de Rio Branco para os candidatos não se enganarem.

 

INSTRUÇÃO DE UM “PROFISSIONAL”

Cientista político tem em todo lugar. Conselheiro político também. Ao que parece tem pré-candidato à Prefeitura de Rio Branco se orientando até com alienígena. Tá mais por fora do jogo que piolho em cabeça de careca. Às vezes a gente imagina que determinadas figuras têm visão política. De visão não têm nada. Escutam pessoas que pensam nos seus próprios interesses e agem com sentimentos. A política não é para amadores.

 

MINORU EM DESTAQUE

A FEM e o Governo do Estado estão de parabéns pelo lindo arraial e festival de quadrilhas promovido no Calçadão da Gameleira na última semana. Minoru Kimpara aos poucos vai aparecendo e se destacando.

 

DOIS LADOS

A gestão do prefeito Tião Bocalom não é somente caos como muitos espalham. Há que reconhecer o excelente trabalho da Saúde, da Educação, da Zeladoria e do dedicado diretor Ivan Ferreira na Assistência Social. Em sua equipe Bocalom também tem pessoas dinâmicas e comprometidas com a coisa pública.

TRIBUNA DO POVO

Leitores da Coluna querem saber quando Estado e Prefeitura da capital vão tomar providências à respeito dos moradores de rua que aterrorizam pessoas e comerciantes no centro de Rio Branco. Outros leitores querem saber quando a Prefeitura vai fazer a retirada de cães sem dono das ruas da capital.

 

A opinião do colunista não representa a opinião do Acre Jornal
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