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Educação inicia ano letivo nas escolas do campo

A equipe de ensino da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), capitaneada pela Divisão de Ensino do Campo, foi até a Escola Rural Novo Paraíso, localizada no Ramal Liberdade, na região do Belo Jardim III, na manhã desta segunda-feira, 18, para dar início ao ano letivo das escolas do campo.

A solenidade de abertura do ano letivo foi acompanhada pela diretora de Ensino da SEE, professora Gleice Souza, e pelos chefes dos departamentos ligados ao ensino, como Aldino Schatatt (Programas e Ações Especiais), Nazaré Rodrigues (Ensino Fundamental), Danielly Mattos (Ensino Médio), Anderson Melo (Inovações e Mídias Educacionais) e Hadhyane Peres (Ensino Especial).

Alunos das escolas do campo iniciam as aulas nesta segunda-feira, dia 18. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Em Rio Branco, das 35 escolas, 29 iniciam o ano letivo hoje. As outras, de acordo com a chefe da Divisão de Ensino do Campo, professora Maria Clara Geraldo Siqueira, iniciarão no próximo dia 1° de abril. Ao todo, 15.580 alunos estão sendo contemplados com o início do ano letivo em todo o estado, dos quais 1.087 somente em Rio Branco.

A Escola Novo Paraíso atende alunos do ensino fundamental, anos iniciais, do primeiro ao quinto ano. Assim como as demais, a escola funciona por ciclos e com salas multisseriadas. No primeiro ciclo atende crianças que estão no 1º, 2º e 3º anos e no segundo ciclo atende os 4º e 5º ciclos.

Equipe de Ensino da SEE foi até a Escola Novo Paraíso para iniciar o ano letivo. Foto: Mardilson Gomes/SEE

É a primeira vez que o ano letivo das escolas do campo se inicia no mês de março. A professora Gleice Souza destacou essa importância. “Ao começar o ano letivo antecipadamente não temos prejuízos e podemos dar toda a nossa atenção e nosso carinho aos alunos da zona rural tanto quanto aos da zona urbana”, afirmou.

Ela explicou que todo o processo formativo para os professores da educação do campo já foi realizado, assim como já houve uma preparação para as equipes escolares. “Preparamos nossas equipes escolares para receber os alunos e planejamos as atividades que serão desenvolvidas, porque nossa meta é oferecer um atendimento igualitário ao aluno do campo e que ele tenha os mesmos direitos dos da cidade”, explicou.

Equipe do Núcleo Multiarte fez uma apresentação especial aos alunos. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A abertura do ano letivo das escolas do campo contou com uma apresentação especial da equipe do Núcleo Multiarte da SEE, que é coordenado pela professora Marília Bonfim, onde o palhaço Microbinho realizou um verdadeiro espetáculo aos alunos.

Ano letivo

O professor responsável pela Escola Novo Paraíso, Vilton Costa Brandão, que é também uma espécie de gestor escolar, fez questão de salientar que ao iniciar as aulas ainda no mês de março, não se atrasa o ano letivo. “As crianças estavam ansiosas por esse retorno”, disse.

Professor Vilton Costa comemorou o início das aulas em março. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A Escola Novo Paraíso, que foi inaugurada em 1989, também sofreu com o transbordamento do Rio Acre. Apesar dos transtornos, ela já estava toda preparada para receber os 21 alunos do ensino fundamental. “Com o início do ano letivo a gente consegue trabalhar dentro dos prazos”, frisou.

Quem também comemorou o fato do ano letivo ter iniciado cedo foi a dona Everlândia de Souza, mãe da estudante Yasmin de Souza, que está no segundo ano do ensino fundamental, anos iniciais. “Agora ficou bom, por iniciar logo as aulas. Aí entra de férias mais cedo”, destacou.

“Primeira vez que começa em março”

Quem atesta o fato do ano letivo das escolas do campo iniciar quase simultaneamente com as escolas urbanas é seu José Francisco Souza de Oliveira. Ele trabalha na escola desde a sua fundação, e garante: “Em todos esses anos, essa é a primeira vez que vejo as aulas começarem em março. Antes, era lá pelo mês de abril”, garante.

Seu José Francisco: “Antes, as aulas só começavam em abril”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Seu José Francisco, que tem 34 anos de serviços prestados à Educação, é uma espécie de faz tudo dentro da Escola Novo Paraíso. Já fez até merenda para as crianças, num período em que a escola ficou sem merendeira. “Lembro que no início era apenas um chapéu de palha feito pela comunidade onde os alunos se acomodavam”, recorda.

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