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Ibovespa ronda estabilidade e dólar sobe após IBC-Br pior que o esperado

O Ibovespa operava perto da estabilidade às 11h10 desta sexta-feira (17), com alta de 0,13%, aos 124.804 pontos. Na véspera, o principal índice da bolsa ultrapassou os 125 mil pontos pela primeira vez desde meados de 2021, em pregão marcado por vencimento de opções sobre ações e um cenário externo favorável a risco.

Já o dólar, que começou o dia em baixa frente ao real — alinhado ao sinal predominante no exterior e à queda dos juros dos títulos americanos—, passou a subir no fim desta manhã, com alta de 0,56%, cotado a R$ 4,89, no mesmo horário.

O mercado repercutia o resultado pior que o esperado do IBC-Br em setembro ante agosto. O rendimento dos Treasuries e dólar voltam a cair lá fora, enquanto os futuros de Nova York sobem moderadamente com as expectativas de fim do aperto monetário nos EUA.

Visto como uma prévia do PIB, o IBC-Br caiu 0,06% em setembro ante agosto, com ajuste, e ficou abaixo da mediana das estimativas, de 0,20%. O IBC-BR subiu 2,77% no ano até setembro, sem ajuste, e avançou 2,50% em 12 meses até setembro.

Os investidores estão atentos a medidas arrecadatórias do governo no Congresso. Um dos projetos centrais para a estratégia de aumentar as receitas a partir de 2024, a regulamentação das subvenções estaduais na base de cálculo de tributos federais pode ter avanço nos próximos dias, conforme a expectativa de integrantes do Ministério da Fazenda.

Mais cedo, o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, fez uma apresentação sobre os impactos dos estímulos fiscais sem precedentes da pandemia sobre a inflação e os mercados globais.

Após apontar o afrouxamento tanto monetário quanto fiscal que aconteceu simultaneamente em 77% dos países em 2020, primeiro ano da crise sanitária, Guillen observou que as economias que mantiveram gastos acima do patamar de pré-pandemia também observaram variações mais persistentes dos núcleos de inflação.

Segundo o diretor do BC, o impacto dos estímulos sobre a inflação mudou bastante e depende do espaço fiscal: quanto maior a dívida dos países, maior é o impacto sobre os preços.

Estão sendo aguardados ainda comentários do presidente do BC, Roberto Campos Neto (10h30), após o governo decidir manter a meta fiscal de déficit primário zero para 2024, embora uma mudança ainda possa ocorrer no começo do ano que vem.

*Com CNN

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