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O JOGO DO PODER – bastidores de uma “rasteira”

Após a Coluna ter revelado detalhes da reunião que definiu o apoio do senador Alan Rick (UB) à candidatura do prefeito Tião Bocalom (PROGRESSISTAS), com os detalhes mais curiosos dessa bela articulação cuja participação principal foi do senador Márcio Bittar (UB), as demais colunas, sites e blogs começaram a publicar o que estava sendo guardado à sete chaves.

 

SEGREDO

Quando se perguntava ao senador Alan Rick e ao seu grupo ou pessoas mais próximas, estava explícito que a depender do senador o União Brasil iria apoiar a candidatura do governista Alysson Bestene. À todos era dito que o partido fazia parte do governo, e que, portanto, marchariam desse lado.

 

XEQUE MATE

Muitas conversas, reuniões e tentativas de articulações aconteceram envolvendo vários personagens da política acreana, dirigentes de partidos e articuladores para, enfim, o senador Alan Rick definir o apoio ao prefeito Tião Bocalom. A Coluna estava atenta à cada detalhe desse histórico até chegar à esse desfecho.

 

NO LIMBO

Inicialmente, o grupo de Alan não nutria nenhum apreço pela candidatura de Bocalom, até que o senador chegou a lançar a pré-candidatura do deputado federal cel. Ulisses à Prefeitura de Rio Branco. Como Ulisses não desenvolveu interesse a candidatura não foi pra frente e o União Brasil ficou à deriva vivendo das especulações e dos assédios dos partidos e candidaturas postas.

 

DESELEGANTES

O senador Alan Rick chegou a sentar com Marcus Alexandre, mas esbarrou na deselegância de Bittar, cel. Ulisses e do deputado federal Roberto Duarte, que nem do partido é, sob o contexto de que Marcus Alexandre não seria bem vindo por ter militado na esquerda e ser próximo de Jorge Viana. Frustraram assim, essa que seria uma bela articulação para que o União Brasil tivesse uma candidatura de peso na capital dando um passo importante para o plano maior do senador Alan Rick, de ter o apoio de Marcus Alexandre e de uma máquina de peso para a sua candidatura ao governo em 2026.

 

OLHANDO À FRENTE

Nesse meio termo, o senador Márcio Bittar, eleito pelo União Brasil e com os pés no PL de Bolsonaro, tratou de cuidar da vinda do prefeito Bocalom para a sigla, com filiação marcada para Março, inclusive com a presença de Bolsonaro. Aos tratos de Bittar já estava sendo montada a chapa para o Senado em 2026: Bittar e Bocalom. Faltava definir o candidato ao governo.

 

FONTE NÃO SE REVELA

No início da semana, em reunião à portas fechadas e com o trato de não ser revelada a aliança entre Alan Rick, Bittar e Bocalom para as eleições de 2024 e 2026, integrantes do grupo não contiveram as emoções.  O que seria para ser guardado à sete chaves e revelado mais adiante acabou vazando e fugindo do controle.

 

NÃO COLOU

A informação dessa articulação não fora bem recebida pelos arautos do governo e do PROGRESSISTAS, partido do governador Gladson Cameli e do candidato governista à Prefeitura de Rio Branco, Alysson Bestene. A Coluna foi informada que no afã de consertar aquilo que não era para ser revelado, representantes do senador Alan Rick foram chamados no alto clero do governo e improvisaram, com a desculpa de que o senador estaria trabalhando para que o Alysson Bestene pudesse ser o vice de Bocalom numa aliança envolvendo os partidos de extrema direita, PL, REPUBLICANOS e UNIÃO BRASIL, trazendo para perto o PROGRESSISTAS. A narrativa não foi digerida nas hostes governistas.

 

GULOSO

Segundo foi revelado à Coluna, detalhes desse acordo do apoio do senador Alan Rick ao prefeito Bocalom envolvem a Secretaria de Ação Social de porteiras fechadas e mais 60 cargos comissionados na PMRB. Aos olhos de quem enxerga a política de forma ampla, se o senador quer colocar no mesmo palanque o prefeito Bocalom e o Alysson Bestene de vice, sob o pretexto de união política, também quer ao mesmo tempo preservar os cargos do União Brasil no governo, e ainda abocanhar os cargos na PMRB.

 

REBORDOSA

Os mais velhos já diziam: “quando o olho é muito grande a barriga padece”. Ainda ontem a manobra política do senador Alan Rick teve desdobramentos inesperados e o pior aconteceu. O governador Gladson Cameli chegou de viagem e foi surpreendido pelas declarações do prefeito Bocalom de que a Prefeitura está fazendo o que era para o Estado fazer. Gladson que não é gago e nem leva desaforos para casa não deixou por menos e respondeu à altura através dos meios de comunicação.

 

GUERRA

Está declarada a guerra entre Prefeitura e Estado, ou melhor, entre Bocalom e Gladson. E no meio desta guerra está o senador Alan Rick, faminto por cargos nas duas esferas de poder. À Coluna, uma pessoa próxima do governador revelou que para Gladson a candidatura de Alysson Bestene à Prefeitura de Rio Branco é inegociável e não tem volta. E que na próxima semana aqueles que têm espaço no governo e não quiserem apoiar Alysson tratem de entregar os cargos ou terão seus indicados exonerados via Diário Oficial.

 

MORTOS E FERIDOS

Será que o Governo terá coragem de exonerar os indicados aos cargos comissonados do senador Alan Rick? Aguardemos os próximos capítulos dessa novela.

 

A opnião da Coluna não representa, necessariamente, a opinião do acrejornal.com.br
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