O trabalho pericial da Policia Civil do Acre realizado por meio do Instituto Medico Legal – IML emitiu laudo de necropsia do jovem Alan da Costa Cordeiro, de 24 anos, que morreu em frente ao restaurante/pizzaria A Princesinha, localizado no Centro de Rio Branco. De acordo com o laudo, o jovem não sofreu asfixia mecânica, ou seja, o óbito não foi causado por enforcamento, como havia sido denunciado pela família em Boletim de Ocorrência registrado na 2ª Regional de Policia Civil.
O laudo de exame de necropsia está assinado pelo médico legista Dr. Ítalo Maia, Diretor do Instituto Médico Legal – IML, onde aponta que o rapaz tinha uma doença cardíaca, que foi associada ao uso de medicamentos e outras substâncias ilícitas. A divulgação do laudo esclarece informações falsas espalhadas na mídia de que a vítima teria sido assassinada.
“A perícia, por meio de seus vários campos de atuação, tanto na necropsia quanto no instituto de análise forense chegou à conclusão de que o óbito foi de causa intrínseca à vítima. Ou seja, uma doença que ele já tinha, uma doença no coração e isso associado a outras questões, como o uso de medicamentos e substâncias, acabou por causar uma sobrecarga no coração dele e acabou contribuindo para o colapso cardíaco e consequente óbito”, afirmou o médico.
Em contato com a reportagem do Acre Jornal, o delegado que investiga o caso, Dr. Cristiano Ferreira, informou que diante da divulgação do laudo da causa mortis, a hipótese de homicídio foi descartada. ” A vítima tinha um problema cardíaco e o uso de droga impulsionou essa doença, e fez com que ele tivesse um ataque e viesse a óbito . A asfixia mecânica que a gente apurava, que poderia ter matado a vitima, de fato não ocorreu”.
De acordo com imagens que mostram o ocorrido em frente ao restaurante, o rapaz estaria tendo um surto psicótico e colocando em risco a vida de várias pessoas. Ele foi contido por um segurança do restaurante até a chegada da Polícia e do atendimento médico de urgência, e teria morrido a caminho do hospital.