sexta-feira, 26 julho 2024

PT do Acre segue em declínio com principais ícones dando adeus ao partido

O Partido dos Trabalhadores no Acre está se tornando uma sigla cartorial. Saiu das últimas eleições ainda menor do que entrou. Não elegeu ninguém, e ainda perdeu os mandatos que tinha de deputado federal e deputado estadual, exercidos por Léo de Brito e Daniel Zen, respectivamente. Agora a sigla anuncia a desfiliação de mais dois de seus principais ícones: Marcos Alexandre, ex-prefeito de Rio Branco, e Fernanda Hassem, prefeita de Brasiléia.

A saída de Marcos Alexandre está sendo justificada pelo fato de ele ter sido convidado para ser diretor de engenharia do TRE, cargo que só poderia ser exercido por alguém que não tenha filiação partidária. O ex-prefeito de Rio Branco é servidor público de carreira do Deracre, e está cedido ao TRE desde que reassumiu suas funções de servidor público, após a derrota de 2018 como candidato a governador.

Já a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, sofre um processo de expulsão da sigla. Ela foi acusada de infidelidade partidária nas eleições deste ano. Apesar de ter sido oferecida a possibilidade de se defender, a mesma não apresentou defesa a já anunciou oficialmente que vai deixar a sigla.

Outros dois prefeitos de municípios do Acre também estão submetidos a processo disciplinar pelo partido, acusados de infidelidade partidária nas eleições: Isaac lima, prefeito de Mâncio Lima, e Jerry Correia, prefeito de Assis Brasil. Fernanda Hassem e os outros dois prefeitos manifestaram apoio à reeleição de Gladsom Cameli para o governo, mesmo com Jorge Viana tendo sido candidato a governador pelo PT.

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